segunda-feira, 1 de maio de 2017

Atlético segue na vantagem com empate no 1º jogo da final



por Priscila Oliveira

O Atlético empatou em 0 a 0 com o yale na tarde desse domingo, 30 de abril, no Mineirão. Foi a partida de ida da final do Campeonato Mineiro 2017. O Alvinegro manteve a vantagem e, no jogo de volta, outro empate ficará com dará o título ao Galo.

Quem mandou no clássico mesmo foi a Massa do Galo. A faixa “NÓS VAMOS FICAR E CANTAR” representou bem o que a torcida fez na arquibancada. Deu o tom à disputa, cantou o tempo todo (até depois do final da partida) e nem pareceu que tinha outra torcida do estádio. Novamente, 5 mil atleticanos calaram 40 mil.  Foi bonito! E a torcida era uma preocupação já que, no dia anterior, o que era para ser um protesto pacífico acabou com o carro amassado de Marcos Rocha, um dos ídolos atuais da Massa. Uma postagem de indignação nas mídias do jogador com promessa de seguir com a postura profissional e de raça de sempre apesar do ocorrido, aliviou um pouco a tensão, ao mesmo tempo em que deixou muitos apreensivos quanto ao futebol que a equipe apresentaria no clássico mineiro. Mas em campo os jogadores corresponderam às expectativas e, especialmente, Marcos Rocha, teve uma atuação impecável. Tudo coroado com os aplausos dos jogadores ao show da torcida no final da partida, provando que eles filtraram bem o acontecido e a sintonia time/Massa não foi abalada.

Dentro das quatro linhas, a primeira etapa da decisão do Mineiro concluída com um Atlético perfeito tecnicamente. O time atleticano foi inteligente e deixou o adversário escolher “o que queria da vida”. Este escolheu tentar o ataque, já que o empate já favorecia o Alvinegro. Tentou em vão porque a equipe de Roger foi defensivamente disciplinada e perfeita na proposta de imprimir uma forte marcação, bloquear as investidas do ypiranga e não levar gol. Mudou o estilo para jogar com o regulamento e da vantagem conquistada na fase classificatória. Só faltou mesmo encaixar um contra-ataque que fosse para sair com a vitória. E, quase deu quando Elias deu passe para Fred na grande área, mas ele se desequilibrou na hora do chute e bateu mal.

O técnico Roger acertou na estratégia e nas alterações no time no 2º tempo. Otero no lugar do regular Marlone, Cazares no de Robinho e Adílson no lugar de Maicosuel, deu uma nova dinâmica ao jogo atleticano. Principalmente, esta última troca. Com Adílson, Elias ficou mais livre para avançar ao ataque.

Foi uma grande partida do jovem zagueiro Gabriel, que vinha sendo muito criticado por alguns erros em jogos passados. Do lado de cá, o lado preto e branco, ficou a ótima impressão deixada pela apresentação do Atlético que leva a decisão para o Horto um pouco mais tranquilo. Lembrando que, o Galo ainda jogou pela Libertadores durante a semana, e estava mais cansado.

Do lado de lá restou a choradeira de time que não sabe justificar a incompetência nos próprios erros ou assumir a qualidade do adversário, preferindo bater na mesa e questionar decisões do árbitro, que foram comprovadas como corretas. A arrogância sempre vestiu azul!

Segue o jogo... O jogo de volta da final será no domingo, 7 de maio, no Independência. #VamuGalo

Saudações Atleticanas!!!

Foto: Daniel Teobaldo (@Daniteo e @SoulGalo)

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