sábado, 21 de maio de 2016

E o Galo se despediu da Libertadores



por Priscila Oliveira 

O Atlético venceu por 2 a 1 o são paulo na quarta-feira, 18 de maio, no Independência. Foi a partida de volta das quartas de final da Libertadores de 2016. A vitória, infelizmente, não foi suficiente para o Alvinegro seguir na competição.

Na rua de fogo, o incentivo. Na arquibancada, a festa e um dos mais lindos (e trabalhosos) mosaicos já organizado: os dois Galos protegendo o primeiro escudo do Atlético, de um lad da arquibancada, o ano do seu nascedouro 1908, do outro. E, no meio, a camisa 12 sendo erguida. Lindo, lindo! E a Massa foi, realmente, o 12° jogador. Muito apoio e muito canto.

Em campo, a luta. Dois gols relâmpagos de Cazares e Carlos, aos 07 e aos 11, respectivamente. O êxtase completo. Três minutos depois, o são paulo achou o gol, e esfriou um pouco o caldeirão. O árbitro participativo, esfriou mais um pouquinho invertendo faltas, marcando sempre contra o Galo e aplicando cartão amarelo só para o atleticanos

O time pareceu ter sentido o gol que levou, a falta de Rafael Carioca, o vento contra não deixando a bola entrar, para o gol da classificação.  Não entrou. E doeu! 

Doeu mais ainda saber, no dia seguinte, que internamente no Clube as coisas não iam bem. Há 20 dias, as coisas estavam fora do eixo. O tal do Aguirre, frio e antipático,  havia pedido demissão. O presidente político não aceitou. Deixou nas mãos de um desinteressado, o futuro do Atlético na competição mais importante do continente. E, ainda teve a perda do título mineiro. Que mancada, Nepomuceno! Nem vem argumentar que ele é um torcedor ocupando o maior cargo do país e que, sendo assim, pensou como tal. Não! Nenhum Atleticano de arquibancada como nós, deixaria no comando do time um sujeito que não quer ficar. O Atlético não precisava disso. Era entregar o comando para o capitão Leonardo Silva, ou para o São Victor que a torcida abraçaria a causa como sempre, e o grupo estaria ainda mais unido por um ideal. E, talvez, até o destino na Libertadores seria diferente. 

Fato que lembrou a desorganização do passado que não cabe mais no Atlético que o Kalil deixou. Difícil assimilar o amadorismo e a burrice.

Mais um dia, 20 de maio, e o Clube anunciou o novo tecido, Marcelo Oliveira. Agora sim, uma decisão acertada. No momento, o melhor nome de técnico no Brasil. Contratação que também poderia ter sido feita antes. Enfim, já era a Libertadores. A paixão pelo Galo é maior que qualquer tropeço. O sonho foi adiado, mas o amor é eterno.

Agora, é apoiar o novo treinador, velho conhecido. Andou treinando o time errado. A conquista de um Brasileiro ou de uma Copa do Brasil pelo Galo seria o ideal para apagar a parte blue dessa história. Bem-vindo, Marcelo!

Saudações atleticanas!!!

Foto: Site oficial do Atlético

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