segunda-feira, 4 de maio de 2015

43 vezes Galo - O maior de Minas



por Priscila Oliveira

E o Atlético conquistou o 43º título mineiro ao vencer por 2 a 1 a Caldense neste domingo, 03 de maio, no estádio Melão, em Varginha. Foi a 2ª partida da final do Campeonato Mineiro 2015, com o mando de campo da Caldense. Mas nem parecia! A maioria atleticana fez o Galo se sentir em casa para mais uma conquista. 

Desde o dia anterior, só deu Galo em Varginha. Na bandeira amarada nos carros ou penduradas nas janelas de casas e hotéis, nas vitrines das lojas esportivas, no preto e branco das camisas das pessoas nas ruas e bares, acompanhado pelo grito de Galo por quem passava, numa interação entre estranhos unidos pelo sentimento ao Alvinegro. ... Cidade tomada e título conquistado! É CAMpeão!

E, de novo, foi Galo como tinha que ser! Do outro lado, um adversário ainda invicto na competição, e isso já foi o suficiente para motivar esse Galo doido que gosta de uma adversidade. E teve de tudo, bola na trave, suor, emoção e sufoco. A Caldense valorizou a vitória atleticana e jogou muito bem, se fechou, mas soube atacar, deu susto e mandou até bola na trave. Primeira etapa sem gols e melhor para a Caldense, que precisava só de um empate. 


O 2º tempo começou e, com ele, as coisas que só acontecem com o Galo, ou só em Varginha. Levir teve o “estalo” e trocou Donizete, amarelado, por Giovanni Augusto e Carlos por Thiago Ribeiro. O jogo recomeçou com a visível melhora no desempenho do time. O Atlético foi com tudo para o ataque na levada da torcida, que não cessava o grito de “Vamos ganhar Galo”, encaixou o jogo, ganhou espaço e a partida. Aos 10 minutos, na jogada que nasceu do “latereio” de Marcos Rocha, Lucas Pratto desviou de cabeça e a bola já tinha o endereço certo do gol, mas Thiago Ribeiro preferiu garantir que ela entrasse mesmo e, também de cabeça, colocou o Galo na frente. A Massa explodiu de alegria, mas durou pouco. Quatro minutos depois, veio o empate. Mal sabia a Caldense que, precisar fazer um segundo gol, era a senha de ativação do MODO ATLÉTICO.  


O gol adversário não esmoreceu a torcida e nem diminui o ímpeto do ataque atleticano. O Galo era raça e ataque. Até que Levir teve o segundo “estalo”, aos 29 minutos, sacou o lateral-esquerdo Douglas Santos e mandou o atacante Jô para o campo.  Ousada e abençoada substituição, deve ter sido o anjinho no ouvido de treinador o induzindo ao acerto. E, depois de um ano sem marcar, Jô só precisou de três minutos no jogo para fazer o gol do Atlético campeão Mineiro de 2015. Dizem que, na verdade, foram os ET’s que devolveram o artilheiro atleticano, antes abduzido. Que este gol do título tenha recolocado Jô no trilho. Nos minutos restantes, a Caldense disparou a atacar atrás do prejuízo, mas o Galo assegurou o resultado. A energia e o magnetismo de Varginha combinaram com o Alvinegro.

Mais um jogo onde a ação e a reação atleticana foram testadas e, mais uma vez, o Atlético de Levir mostrou o que pode render numa decisão. Não dá pra duvidar deste time que tomou gosto por títulos. E, que esses virem rotina!

CLUBE ATLÉTICO MINEIRO
CAMpeão do Campeonato Mineiro 2015



Saudações Atleticanas!!!


O Atlético CAMpeão Mineiro:
-9 vitórias. Foi o time que mais venceu no Mineiro 2015 e terminou a competição com o título e a melhor campanha.
-3 empates e 3 derrotas.
-25 gols pró e 10 gols contra.
-Primeiro título do Atlético sob o comando do presidente Daniel Nepomuceno, que assumiu o Clube em dezembro de 2014.
-O atacante Lucas Pratto foi o artilheiro do Galo com seis gols em dez partidas; Luan foi o vice-artilheiro com cinco, e Carlos, que marcou três vezes.
-Leandro Donizete e Leonardo Silva foram os únicos jogadores expulsos do Atlético na competição.
-Foram duas rodadas na liderança, quatro em segundo, outras quatro em terceiro e apenas uma vez o time ficou na quarta colocação.
-Nas 15 partidas do Atlético, no Mineiro, 253 mil torcedores compraram ingressos, uma média de 16.867 pagantes por partida.
-O Atlético faturou R$ 9,7 milhões de renda nas 15 partidas e, como mandante, o Clube faturou R$ 4,5 milhões.


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