sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Vento, seja amigo!




por Priscila Oliveira 

O Atlético foi vencido por 1 a 0 pelo Atlas do México, na quarta-feira, 25 de fevereiro, no estádio Independência. A partida foi válida pela 2ª rodada da Fase de Grupos do Grupo 1 da Copa Bridgestone Libertadores. O jogo marcou a estreia do Alvinegro em casa, na competição. Com a derrota, o tabu de 20 jogos sem perder em casa no torneio, foi derrubado.

Acredito que nem o mais pessimista dos torcedores imaginava um início de temporada tão ruim para o Atlético. Kalil foi embora e com ele a “sorte” alvinegra, será? Ou seria o vento. Nosso mas conhecido adversário, surrado em 2013, novamente, nos assombrando. Vento, seja amigo!

Com os principais jogadores atleticanos no estaleiro, e alguns reservas também, faltou  referência, espírito de Libertadores, sorte e fôlego. Mistura isso tudo aí, e lá se foi o incentivo das arquibancadas, ou parte dela. O Galo não foi vencido apenas pelo adversário, mas também pela torcida, o que é mais triste. Uma marcação cerrada com alguns jogadores desde o 1º tempo. Vaias ao final. Gritos de "bicha" ao goleiro do Atlas, que abafaram o hino do Clube. Sinceramente, a Massa decepcionou. Esqueceu que é sim o 12º jogador. Torcida foi feita para “torcer”, simples assim. Se não concorda com a escalação, se acha que o time não representa o seu exigente gosto, não vá ao jogo pra vaiar e prejudicar o time. O que o Atlético menos precisa agora é de mais este importante desfalque, talvez o principal.

A bruxa está tão solta que sobrou até o xerifão Leonardo Silva. Quebrou o dedo durante a partida, passou por cirurgia e não tem previsão de volta. 

Sem os principais jogadores em setores importantes como as laterais e o ataque, o Alvinegro se torna um time comum. Sem referência, é um time comum, facilmente marcado, dominado. O Atlético, campeão da Libertadores de 13 tinha um Ronaldinho que exigia a marcação de mais de um, às vezes, dois, três jogadores. Assim, praticamente o time todo fez gol naquele ano. No Galo campeão da Copa do Brasil, tinha o Tardelli, que ninguém arriscava deixar livre, leve e solto. E neste Galo de início de 2015 na Libertadores? Começou com um Jô, que está há quase um ano sem fazer gol. Um André que até quando vai bem, não é o que se espera de um atacante. Não há empatia! Assim, quem realmente diferenciado para chamar a responsabilidade e fazer os adversários dispensarem marcação especial? Ninguém! Sem essas referências, Luan e Dátolo também se perderam. E como erraram passe. Assim, como o time todo. O time atleticano esteve irreconhecível daquele da Copa do Brasil, de pouco mais de três meses. 

O Clube ainda não somou pontos. Mas, tem mais quatro jogos para correr atrás dos pontos e se classificar. #EuAcredito

#Faltam12

Saudações Atleticanas!


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