segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Atlético vence Botafogo pela última rodada do turno

Zagueiro e capitão, Leonardo silva sobre mais que todo mundo para fazer o gol da vitória atleticana

por Priscila Oliveira

O Atlético venceu por 1 a 0 o Botafogo na tarde desse domingo, 7 de setembro, no Independência. A partida foi válida pela 19ª rodada do Campeonato Brasileiro, a última do 1º turno. Com a vitória, o Alvinegro subiu para o 7º lugar e está a três pontinhos do G-4.

O jogo foi difícil, assim como é sempre esse confronto histórico entre Atlético e Botafogo. O Galo, mais uma vez bastante desfalcado, tirou de letra esse ‘probleminha’ e dominou a partida do início ao fim. Soma-se, nada menos, que 15 jogadores sem condições de serem escalados neste domingo, entre machucados, suspensos e Tardelli em serviço pela Seleção. Mas, como “aqui é Galo!”, a vitória veio na raça, na vontade daqueles que puderam estar em campo e na inteligência de um quase ex-burro.

O Alvinegro das Gerais ainda teve de superar dois adversários: o árbitro, que inverteu faltas e deixou de marcar várias em favor do Galo e, o adversário propriamente dito, que armou uma forte marcação no meio de campo. Parece que esse Botafogo só engrossa o caldo quando jogo com o Atlético, não pode. Mas, o time atleticano foi inteligente e, na falta de um eficiente toque de bola devido às grandes mudanças no time, apostou nas bolas paradas e jogadas aéreas. Foi assim que, aos 24 minutos do 2º tempo, Marcos Rocha cobrou escanteio para o, zagueiro e capitão, Leonardo Silva cabecear para o gol e fazer Atlético 1 a 0. O Galo tinha um jogador a mais desde o início da etapa final, quando Dankler fez falta em Carlos, recebeu o segundo cartão amarelo e foi expulso. Com um jogador a mais ou não, o Galo parecia, desde o início, estar mais perto do gol que o Botafogo.

O Atlético manteve a pressão e quase fez mais um com Jô, na tentativa de letra, após passe de Marcos Rocha. Como ele precisava que essa bola tivesse entrado, para acabar com o incômodo jejum de gols, que já somam 18 partidas.

Depois de sofrer o gol, o adversário parou de fazer cêra e tentou partir pra cima, mas parou, na maioria das vezes, na zaga atleticana improvisada com Leo Silva e Edcarlos e, em uma oportunidade, em Victor.

A partida marcou o retorno de Marcos Rocha no time, colocando a lateral-direita novamente no mapa do jogo atleticano.  Foi o dia em que o goleiro Victor superou a própria marca no Clube e está a cinco jogos sem levar gol (Internacional, Coritiba e Botafogo pelo Campeonato Brasileiro e os dois jogos com o Palmeiras pelas oitavas de final Copa do Brasil).

O atacante Carlos mostrou novamente seu potencial, mas ainda tem muito a amadurecer e aprender a passar a bola ao ver o colega em melhor condição de fazer o gol. (Vide um lance que preferiu arriscar o gol, sem ângulo, a dar o passe para o Jô, sozinho, no meio da área). O meia Guilherme também voltou ao time no 2º tempo no lugar do apagado Eduardo. Guilherme jogou muito, cada passe de prima que pelo amor... Outro que voltou bem ao time foi Fellipe Soutto. Quando há indício de que o Soutto vai entrar no jogo, vem logo a interrogação, o Soutto do início no Galo, ou o daquele tempo, pouco antes de ser emprestado ao Vasco? Para a alegria da torcida, entrou o Soutto que era promessa, daquele bom início no profissional do Atlético. Jogou bem, mostrou inteligência e boa marcação. O lateral Emerson Conceição mais uma vez não comprometeu e jogou bem. O atacante Luan também teve boa atuação e só deixou o campo no final para a entrada de Dodô, que quase fez um gol no último minuto.

Não se pode dizer que foi uma grande atuação da equipe, porque o time estava todo remendado, mas pode-se dizer que foi uma vitória digna e que poderia ter sido sim mais ampla. E, foi boa porque era o Botafogo do outro lado. Vitória com o mérito de Levir, aliás, como nesses últimos jogos que o Atlético saiu vitorioso de campo. O técnico tem se mostrado inteligente, armando o time conforme a música, ou melhor, conforme os desfalques e alcançando o objetivo. Com isso, saiu de cena a sorte, e os gols à base dela, para dar lugar à inteligência, aos gols construídos, resultados de jogadas ensaiadas. Isso é trabalho do treinador!


Saudações atleticanas!!!

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