quinta-feira, 24 de julho de 2014

O Atlético conquistou a Recopa, 4º título sul-americano da sua história. É tetra, é CAMpeão!


por Priscila Oliveira

E a taça da  Recopa Sul-Americana é do Galo

O Atlético venceu por 4 a 3 o Lanús na noite dessa quarta-feira, 23 de julho (ou madrugada dessa quinta-feira, dia 24), no Mineirão. A partida foi válida pela decisão da Recopa Sul-Americana de 2014. O Alvinegro perdeu por 3 a 2 no tempo normal e, na prorrogação, venceu por 2 a 0. Pra quem gosta de placar agregado, 5 a 3 e fecha a conta.

Então, o fato é que o Atleticano nunca desejou a sorte do amor tranquilo que Cazuza tanto almejava. Por natureza, ele prefere mais a inconstância da lua de Julieta, a do Romeu, que recitou ao amado “Oh! Não jures pela lua, a inconstante lua que muda todos os meses em sua órbita circular, a fim de que teu amor não se mostre igualmente variável”...

Na verdade, nem é questão de escolha, é sina. Já no nascedouro, o Atleticano é destinado ao amor à inconstância, ao drama, ao experimento das mais intensas emoções. Não entenda mal, não se trata do amor ao Atlético ser inconstante. Este é definitivo, imutável. Entenda assim, como sendo a inconstância das emoções que este amor provoca em uma partida. Em uma decisão então, na escala de atleticanicidade, ele chega ao Top13  de emoções. E foi fácil detectá-las na decisão da Recopa do Galo.

Primeiro, antes da bola rolar, o Atleticano viveu a expectativa da conquista de mais um título internacional. Com o gol 100 de Diego Tardelli pelo Alvinegro, logo aos 6 minutos de jogo, veio a convicção de que tudo daria certo. Como se fosse fácil jogar contra time argentino. Dois minutos depois, se sentiu surpreendido pela reação rápida do adversário, e junto veio o receio. A equipe atleticana sentiu e se perdeu enquanto o adversário se impôs.

Aos 25 minutos, o Lanús virou e gerou a pontinha de dúvida “será que dá”, acompanhada da do pensamento de que daria sim, porque #AquiÉGalo. E no embalo de o “Galo é o time da virada e do amor”, aos 37, Maicossuel devolveu a esperança ao atleticano. Foi nesse momento que a Massa explodiu de alegria e viveu a plenitude de poder contar com o regulamento e comemorar o título com um empate.

A torcida cantava bonito uma parte da canção “chegou a hora vai me pagar” quando veio o golpe argentino: um gol aos 48 do 2º tempo. O Atlético então ficou apreensivo, ao relembrar um passado assombrado.

Veio à prorrogação e o Atleticano perseverou. Soltou o grito de “Eu acredito” para dar um pouco de gás a um time visivelmente mais estafado que o adversário. Era o momento derradeiro da decisão e, novamente, como há um ano, o Atleticano sentiu a fortalecida. O torcedor empurrou o time no grito e no urro de vaia a cada toque do adversário. E foi na prorrogação que o time se reencontrou. Na raça mesmo como sempre foi, como sempre é.  Foi quando o Atleticano delirou de vez quando Luan forçou um gol contra argentino aos 12 minutos do 1º tempo. Gol de Luan, vai! A festa atingiu o êxtase com outro gol contra, numa tentativa cômica de recuo de cabeça para o goleiro aos 6 minutos do 2ºT. Fato consumado! 

A Massa comemorou mais uma vez o título no Mineirão, onde só vai pra isso mesmo. Foi sofrido! Foi Atleticano como deveria ser, de novo e sempre! O Atlético conquistou a Recopa, o quarto título sul-americano de sua história. É tetra! É CAMpeão! 

...E, assim a quinta-feira amanheceu mais alvinegra, mais feliz e mais rouca! É, "o caminho é sem volta".


Saudações Atleticanas!!!

Fotos: Site oficial do Galo


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