quarta-feira, 2 de abril de 2014

Galo empata com Coelho e vai defender o título mineiro



por Priscila Oliveira

O Atlético empatou em 1 a 1 com o América, nesse domingo, 30 de março, no Independência, e assegurou a vaga na final do campeonato mineiro. A partida foi válida pelo 2º jogo da semifinal. O Alvinegro vai lutar para defender o título e conquistar o tricampeonato consecutivo da competição.

O Atlético levou a campo um time misto, com titulares em posições chaves como Victor e Jô. A equipe tinha tudo para fazer uma boa apresentação, não fosse o time entrar no nervosismo de um adversário que não tinha outra escolha, a não ser ‘apelar’.

E daí, que o time do Coelho começou a partida com nervos aflorados mesmo, querendo pilhar todo mundo como se fosse, uma última tentativa para conseguir inverter um placar de quatro gols. Chegou ao gol logo aos quatro minutos em um lance irregular, onde Carlos Renato dominou a bola com o braço. O lance deixou ainda mais nervosos os jogadores do Alvinegro.

Toda falta para o time adversário foi cercada de agressões verbais e quase físicas. E, assim, o América cumpriu uma parte do seu objetivo: realmente, deixou o jogo nervoso. A começar pela torcida, que se preocupou muito mais em reclamar do árbitro e do técnico do América. A terminar pelos jogadores que não encontraram o melhor futebol, mas mesmo assim teve as melhores chances de gol.

Até que aos 2 minutos do 2º tempo, Neto Berola empatou a partida, depois de boa cobrança de falta de Guilherme pela direita. O gol foi uma resposta em campo às críticas exageradas, descabidas de um jornalista de 20 nos de carreira, Lélio Gustavo, que não se ateve a falar apenas do futebol do jogador e partiu para a ofensa pessoal contra o atacante. Além disso, o comunicador chamou o zagueiro Réver de aleijado. Após o gol, a torcida se inflamou contra o sujeito (que foi demitido no dia seguinte da Rádio Itatiaia). O cara perdeu o senso, a noção, as estribeiras. Por ser parte da imprensa, se entupiu de poder e se viu no direito de atacar os jogadores, para muito além das quatro linhas. Talvez seja por inveja até. Já que seus 20 anos de carreira jamais serão lembrados como o trabalho de apenas cinco meses destes jogadores, que conquistaram a Libertadores pelo Galo e já são eternos. A vida ensinará o tal.

 Voltando ao jogo, aos 17 minutos, mais um erro grotesco da arbitragem que não marcou o pênalti claro em Alex. O Galo seguiu pressionando, e embora mais organizado e bem posicionado na etapa final, faltou capricho na finalização.

Com o antijogo americano, o resultado foram dois jogadores expulsos do lado deles. Desde os 30 minutos, a equipe atleticana jogou em vantagem numérica e não soube aproveitar.

Enfim, o América reclamou tanto da arbitragem no primeiro jogo da semi, que, esta última, por sua vez, quis se ‘retratar’ de alguma forma. Seja marcando faltinhas inexistentes pro Coelho, seja confirmando um gol irregular, seja não marcando pênalti. Sorte do Galo que fez um placar amplo no primeiro jogo.

Classificado para a final do Mineiro, o Atlético, pra variar, enfrenta o Yale. O primeiro jogo será no próximo domingo, 5 de abril. Antes o Atlético vai à Colômbia, enfrentar o Independiente Santa Fé pela Libertadores da América no dia 3 de abril.


Saudações Atleticanas!!!

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