por Priscila Oliveira
E o Atlético empatou em
0 a 0 com o Corinthians na tarde deste domingo de Páscoa, 20 de abril, no
estádio Parque do Sabiá em Uberlândia (mando do Galo). A partida foi válida
pela 1ª rodada do Campeonato Brasileiro de 2014. Com o resultado, o Alvinegro
de Minas chegou a 18 partidas sem perder.
Antes de a bola rolar,
foi respeitado um minuto de silêncio pela morte do grande narrador Luciano do
Valle. Em campo, um futebol que não empolgou ninguém. De um lado, um
Corinthians que está a um mês se preparando para estrear na competição e que
não mostrou um grande futebol. De outro, o Galo que pressionou, criou mais, teve
um pênalti a favor não marcado e, mais uma vez, viu um Victor salvador. Esse não tem direito a
ter má-fase.
É o segundo empate
seguido em 0 a 0 o que evidenciou ainda mais as deficiências do time que hoje
tem um meio de campo sem “pegada”, um ataque sem velocidade e finalizações
ruins e uma defesa que vem bem, não tem tomado gols, mas com Victor sempre salvando
em um momento ou outro. Destaque para Tardelli, melhor em ampo.
Pode até parecer muita reclamação
para um time regular, pode até ser que o time ganhe uma Libertadores da vida de
empate em empate e, claro, vamos comemorar sim. Mas, não venha me dizer que esse
casamento Autuori e Atlético deu liga. Não mesmo! Futebol não é só defesa, é
bola na caixinha também! O treinador não tem conseguido
tirar o melhor desse time. É nítido isso! Os jogos parecem todos iguais, time
involutivo.
Defendo a ideia de que com a idade média
que tem do atual elenco Galo e com o que a maioria do elenco já conquistou financeiramente
e em termos de títulos, nenhum treinador será capaz de ensinar alguém a jogar
bola. É hora do líder moderno, motivador entrar em campo. O Atlético sempre foi vibração!
O trabalho psicológico, a meu leigo ver, sobrepõe nessa hora. É preciso um técnico que saiba motivar de alguma forma jogadores já profissionalmente realizados para além do financeiro, ter um objetivo claro e que mobilize. Assim, como teve o time de Cuca o ano passado. Se não tiver que invente! Porque, como explicar o rendimento de Tardelli, R10, Pierre, por exemplo, em 2013 para o que eles têm feito este ano? A resposta pode estar literalmente ligada ao comando do time. São os mesmo jogadores, ainda mais valorizados, e que não desaprenderam a jogar, assim, de repente. Está faltando uma liderança que mexa com o brio da equipe, para que ela volte a dar o melhor de si e que devolva a alma do Atlético. Porque foi disso que o Clube foi construído também! Existe sim o lado romântico do futebol, vide 2013. Depois disso é treino: muito e exaustivo. É o comandante que tem de saber dar a direção para o time e não o contrário. Por isso, não culpo os jogadores, ainda, pelo mau futebol.
O trabalho psicológico, a meu leigo ver, sobrepõe nessa hora. É preciso um técnico que saiba motivar de alguma forma jogadores já profissionalmente realizados para além do financeiro, ter um objetivo claro e que mobilize. Assim, como teve o time de Cuca o ano passado. Se não tiver que invente! Porque, como explicar o rendimento de Tardelli, R10, Pierre, por exemplo, em 2013 para o que eles têm feito este ano? A resposta pode estar literalmente ligada ao comando do time. São os mesmo jogadores, ainda mais valorizados, e que não desaprenderam a jogar, assim, de repente. Está faltando uma liderança que mexa com o brio da equipe, para que ela volte a dar o melhor de si e que devolva a alma do Atlético. Porque foi disso que o Clube foi construído também! Existe sim o lado romântico do futebol, vide 2013. Depois disso é treino: muito e exaustivo. É o comandante que tem de saber dar a direção para o time e não o contrário. Por isso, não culpo os jogadores, ainda, pelo mau futebol.
O pouco rendimento dos atletas
citados e que estão sofrendo uma avalanche de críticas pode ser justificado pelo
estilo de futebol que Autuori quer implantar a quatro meses no Galo. Não
consegue, não conseguiu, não deu liga. Como a maioria previu quando ele chegou
no terreiro. E nessa ânsia de mudar a forma de o time jogar, foi-se embora o
que tínhamos de melhor: a velocidade, as ligações diretas sim, a cobrança de escanteio
quase sempre fatal. Que saudade dos gols de cabeça, dos gols. O Galo era um “rolo
compressor”, o forte dos jogadores que ali estão é um jogo ofensivo. Não se
pode tentar implantar um estilo de jogo anulando o potencial da equipe. A crítica vem porque se sabe que este time pode render mais e muito, ao menos, por mais este ano.
Se quiser impor outro
estilo, que apresente um esquema tático decente, pelo menos. E, isso, ninguém tem
visto no atual time do Galo. Enfim, errar é humano, ir pelo caminho mais fácil
e morrer abraçado com o erro pode ser pior.
Era uma vez uma
Atleticana que era “retranqueira” toda vida, cujo placar de 1 a 0, para ela, era
goleada. Até que veio o time de Cuca, o Atlético de 2012/2013 que a ensinou que
a melhor defesa era o ataque, que era bom fazer muito gols porque eles podem
fazer falta em algum momento. Que é possível ter um ataque com quatro jogadores
de qualidade enlouquecendo as defesas adversárias e que seja eficiente. Acho
que a maioria gostava daquele futebol que parou com a preparação do time para o
Mundial e que, desde então, vive-se a expectativa da sua volta.
#AvanteGalo
#AvanteGalo
Saudações
Atleticanas!!!
Foto: Globoesporte.com
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