quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Gol no finalzinho e Galo estreia com vitória na Libertadores de 14


por Priscila Oliveira

E foi com uma vitória, fora de casa, que o time atleticano retornou a disputa de uma Copa Libertadores da América para defender o título. O Atlético venceu por 1 a 0 o Zamora na noite desta terça-feira, 11 de fevereiro, no estádio La Carolina, em Barinas na Venezuela. A partida foi válida pelo 1º jogo da Fase de Grupos da competição.


O gol foi do atacante Jô ao apagar das luzes. Minto! O gol foi mesmo do ser sobrenatural que deu aquela rasteira no jogador paraguaio no jogo do título o ano passado. Gol que nasceu da cobrança de escanteio de Ronaldinho Galúcho para a cabeçada de Jô aos 42 minutos do 2º tempo. O craque da camisa 10, Ronaldinho Galúcho retornou ao time nessa partida e, mesmo apagado, as poucas e boas jogadas de ataque passaram pelos pés dele. O gol foi 50% de R10.

Em campo um Atlético que não era bem aquele que nos acostumamos em 2013. Foi-se a velocidade, as variações no ataque, o volante que sabe sair para o jogo, as ligações diretas mortais e até as opções de banco. Tem-se, agora, a cadencia, o toque de pé em pé até a pequena área sem chutar ao gol. Do que adianta maior posse de bola se não arriscar um chute a gol? Reparem que o time atleticano ganhou a partida sem chutar a gol. O gol veio na cabeçada de Jô. O jogador esteve longe de ser o melhor em campo durante toda a partida, mas atacante é isso, faz uma partida ruim na maior parte do tempo, mas se fizer o gol, tem o dever cumprido.  Tá certo! Assim como está certo que foi a única bola que chegou certinha para o artilheiro finalizar. O melhor do jogo mesmo foi o lateral-direito Marcos Rocha, jogou sério, desarmou, marcou e ajudou no ataque. Aliás, é o melhor jogador desse Atlético 2014 até aqui.

Esperava-se muito de Fernandinho e Tardelli. Parece que não se encontraram ainda nessa nova forma de jogar que o técnico Autuori está implantando. Mas, é de onde se espera muito futebol. Principalmente de um Tardelli que sonha com Seleção/Copa. Enquanto vamos de Dátolo na lateral-esquerda improvisado, pouco antes de a bola rolar para o Galo, o ex-lateral-esquerdo, ‘nato’, do Clube, estreava pelo Botafogo do Rio, pela mesma competição. Vai demorar para descer essa dispensa, até agora sem justa causa.

Enfim, sorte do Atlético que o adversário, que pelejou e arriscou chutes a gol de tudo quanto é jeito, é limitado. Sorte de Galo. Ano passado, contamos com ela. Mas ficou claro, de uma vez por todas, que não contamos somente com ela. Teve muito trabalho por trás dos milagres de São Victor. Trabalho que atraiu a tal sorte. Não acredito que o contrário funcione tão bem.

Vitória pode mascarar um pouco a atuação ruim contra o time venezuelano e um time mal treinado e sem vibração de Autuori. Assunto para a diretoria. Ao torcedor cabe genuinamente torcer para que sempre o melhor aconteça (salvo cornetar de vez em quando). O técnico Autuori até merecia uma derrota, mas o torcedor não.

Em Libertadores, não importa os meios e sim os fins... Será? Pelo sim ou pelo não, os três pontinhos estão no balaio!

Faltam 13! 

Ps.: Escolhi acreditar de novo, com um tantinho de razão.

Saudações Atleticanas!

Foto: Band.

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