quinta-feira, 18 de julho de 2013

Atlético não vence no Paraguai, mas segue confiante para a disputa do título


Libertadores: Galo perde 1º jogo da final, mas está confiante para decisão do título no Mineirão



por Priscila Oliveira

Embora melhor no jogo, o Atlético perdeu por 2 a 0 para o Olímpica (Par) nessa quarta-feira, 17 de julho, no estádio Defensores Del Chaco. Foi a 1ª partida da final da Copa Bridgestone Libertadores da América 2013. O placar em Assunção, obriga o Atlético a vencer por três gols de diferença para ser campeão; dois gols de diferença, levará a decisão para a prorrogação.

Ninguém disse que seria fácil! Realmente não foi! Em campo, o Atlético desde os primeiros minutos foi pra cima do adversário e foi melhor durante todo o jogo. A primeira chance foi de Diego Tardelli. A postura do time fez a Massa acreditar que sim, a equipe poderia vencer no Paraguai. Mas aos 22 minutos do 1º tempo, digamos que na única falha de marcação da nossa dupla de zaga de responsa, Réver e Leonardo Silva, o time do Olímpia, achou o gol. Seria a falha no posicionamento uma possível estranheza em atuar juntos, já que a dupla, tida como titular, não joga junto desde 30 de maio (2ª partida das quarta-de-final contra o Tijuana)? Talvez não, porque regularam posicionamento e marcação depois do gol. Então me explique, por que a bola atleticana não entrou no gol?

Ou seria porque o que era favas contadas aconteceu justo em um jogo importante como este: um adversário descobriu a Avenida Richarlyson e aproveitou. Fato é que mesmo melhor, com mais volume de jogo, o Atlético não conseguiu transformar isso em gol. Ainda mais depois do 1 a 0 no placar, quando o time sentiu o gol e, também, a pressão da torcida adversária. Até pedras em campo foram jogadas.

O craque Ronaldinho Gaúcho não esteve bem nessa noite. Sem ele atuando bem, a bola não chegou ‘redonda’ no ataque e por isso, talvez, a falta de gols atleticanos. Do quadro mágico flutuante do Atlético, desfalcado de Bernard, só Tardelli chamou pra si a responsabilidade e foi o dono das melhores chances no ataque do Galo. Ficou nítida a falta de Bernard criando e variando jogadas pelos lados do ataque alvinegro, que nessa noite esteve bem centralizado e previsível. R10 foi sacado para a entrada de Guilherme. A equipe melhorou e, este último, também teve lá a sua chance e desperdiçou. O atacante Jô esteve muito solitário em um jogo de poucos cruzamentos para área. Mas, no 2º tempo, em mais uma tentativa do ataque alvinegro, a bola sobrou certinha para a finalização perfeita de Jô e o goleiro defendeu. Perfeita sim, porque nesse caso o mérito foi todo do goleiro.

O lateral-direito Marcos Rocha jogou bem e será a baixa do Alvinegro para a partida de volta. Levou o terceiro cartão amarelo em um lance que nem falta foi. Apesar desse lance, no geral, o árbitro foi bem. O provável substituto de Marcos deverá ser Michel. O volante Pierre se contundiu com Josué (regular) no início da partida. Sangrou muita na cabeça, seguiu no jogo e deu o sangue em campo. Voltando ao caso Richarlyson, de tanta trapalhada, acabou expulso depois de uma falta dura cometida, desnecessariamente.

Que contraditório o que ela escreve, disse que o time atuou bem, mas fala que a maioria dos jogadores estiveram mal, diria você. Explico, mesmo com uma turma atuando mal, o Atlético ainda assim foi melhor e talvez a vitória fosse mais justa. O Olímpia teve três chances e fez dois gols! O último gol justamente quando o jogo caminhava para uma, não tão mal assim, derrota por 1 a 0. Já nos acréscimos veio o lance que tirou lágrimas de muitos olhos. Rosinei, que havia entrado no lugar de Luan, cometeu falta infantil no jogador adversário um pouco fora da área.

Na cobrança de falta pelo Olímpia, Victor e Alecsandro (que ficou do lado do goleiro atleticano no gol, para ajudar na defesa) se atrapalharam no mais famoso ‘um deixou para o outro e o outro deixou para o um’. Fim de jogo e 2 a 0 para o time paraguaio, mas não é o fim do sonho atleticano de conquistar a Libertadores 2013.

Mais uma vez, o que nos cabe é acreditar! Perdemos a batalha e não a guerra! No jogo de volta no Mineirão, na próxima quarta-feira, 24 de julho, será a vez de a Massa ter reciprocidade com o time do Olímpia. Não com pedras atiradas ao campo, mas com pressão tamanha que não os deixe jogar. Reciprocidade que o time também tem que ter dentro de campo.

EU AINDA ACREDITO NO TÍTULO! E você?
Falta 1! O mais importante de nossas vidas!!!

#VamuGalo


Saudações Atleticanas!!!

Foto: Site oficial do Atlético

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